"I think everything in life is art. What you do. How you dress. The way you love someone, and how you talk. Your smile and your personality. What you believe in, and all your dreams. The way you drink your tea. How you decorate your home. Or party. Your grocery list. The food you make. How your writing looks. And the way you feel. Life is art."

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

132. "E eu preciso de amor, sim preciso de amor."


Dando uma vergonhosa e singular importância a mim mesma, escorre na minha mente se nasci para morrer. Morrer mentalmente todos os dias, onde o tempo durante o qual o sol alumia o horizonte, morrer insipidamente, oferecendo ao meu espírito trocas e baldrocas de dores deambulantes no âmago das minhas reminiscências, essas que nunca senti na carne.
Sinto a medula ora fria ora quente, sinto-a morrer, sinto-a esperar a ternura e a candura das acções das gentes que nunca conhecerei, sinto o âmago a ser atingido a todo o instante, até no mais suave ou néscio vocábulo proferido que, no eco da minha cabeça, abate a alma das minhas entranhas.
Como se o meu imo fosse Deus, e ninguém o pudesse proferir em vão.

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