Eu acredito que não são necessários anos para conhecer profundamente uma pessoa, uma única alma. Para esta acção ser cometida será necessária uma própria vontade, muito nossa.
É simplesmente necessário ser-se observador. Querer conhecer e absorver os detalhes. Os mais absurdos, os mais invulgares, aqueles particulares de uma só pessoa, mais válidos que uma impressão digital. Gostos, tiques, gestos involuntários... conseguem esses ser os mais puros da pessoa. E são essencialmente essas observações que marcam a alma inicial. Pode demorar anos, ou até, certamente, minutos.
Mas, mais uma vez, esta acção é abandonada. Pois ninguém quer sentir ou escutar. Vêem e deixam o "sentir vazio". Abandonam essa característica. Sim, pois não será qualquer pessoa a ter, de livre vontade uma atitude de observação nata em relação a outra pessoa. Certamente que não acontece muito frequentemente, em detrimento do amor/amizade/irmandade.
Ficará o critério...
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