
DISCURSO IRÓNICO:
E se alguma vez me procuraste, queima esse pensamento, rasga hipoteticamente o tecido do cérebro que te fez contemplar, num qualquer ensejo, essa vontade perigosa. Vá, abandona essa adoração, passa a aversão, a repugnância, a abominação, a indiferença. Toda a multidão o faz. E se fazes parte da multidão, segue-a cegamente. Porque ser diferente é negativo, é ignorante, é perigoso, é nefasto... é fatal.
ohh Maria, identifiquei-me muito com o que disseste. Também eu não sou dada a aconchegos de alma. Não sei elogiar só para que fique bem, sabes? Como tanta gente hoje em dia teima em fazer. E portanto só reconheço algo quando esse algo é realmente bem, quando esse algo o merece. Palavras ditas por dizer nunca foram o meu forte. E mais uma vez, fico assim eu derretida com o que me dizes. Toda a gente devia sentir isto: o doce paladar do reconhecimento. Sabe bem quando sentes que há alguém, onde quer que seja, a gostar do que fazes e , acima de tudo, a dar-te valor. Faz-nos sentir amadas e nem sequer envolve amor de verdade, já viste? E acredita que tudo o que me desejas a mim, eu desejo-te o dobro. Até porque, como já te disse outrora, adoro o que escreves e o jeito como gritas as palavras. Gosto muito também das tuas fotografias, sabias? Todo tu é um pedacinho de arte. Essa é que é essa :)
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