
E lá se vai a tua vida. Vazia. Seca. Sem sede. Sem necessidade. O corpo a descoberto, deseja mantos de seda, não no corpo mas postos na mente.
Tens tanto para dar, ou nada. Pensamentos vazios vagueiam e nem te fazem impressão. Mergulhas no vazio da solidão obscura, sem dimensão alguma. Não te importas, é-te indiferente. O mundo. A multidão. As reacções.
Sente-se na brisa breve que morres, lentamente... pouco a pouco. O teu coração já nem bate como o tique-taque de um relógio. Agora, apenas conheces o decadente.
O teu eu designado coração passou de vermelho sangue, com um toque puro, tímido e doce, a negro, sujo, desarmado e abandonado.
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