
Dissipas-te num universo alternativo, muito individual e singular, um círculo compacto, impenetrável.
É um mundo liberal, descontraído, apaixonante, insano, peculiar, demasiado agradável ao toque, ao aroma, ao olhar, ao paladar, ao escutar. Os cinco sentidos não são receados, a reacção é a contrária, são estimados, mais claramente fielmente experimentados, sofridos, suportados mas possuem energia, um ânimo particular que nunca perece.
Esse mundo é consumido em todos os ínfimos instantes, num ápice demorado e permanecido que teimas que subsista.
A lucidez não é o teu forte, pelo que, quando ela irrompe, é uma insólita. Obstinas em não crescer na realidade, na vida apaziguada. Coses pontos e vínculos a corações inexistentes, crias meros vácuos.
Lamento informar-te minha mente, não estás lúcida hoje.
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