
O prelúdio das imagens mentalmente visíveis. Tenho o maior gosto em visualizar o irreal na minha mente. Criar um próprio e particular espaço, um pedaço de sétimo céu, sem julgamentos nem preconceitos, sem maus costumes com manias levadas ao extremo, ao ridículo, um mundo respirando tranquilidade, possuindo apenas a mais verdadeira inocência, a mais verdadeira singularidade de cada um.
Bem sei. Bem sei que na realidade do universo humano nunca será este mundo existente, nem uma parede dele. Mas, todavia o que sei é que o pensamento de cada singular corpo intrínseco jamais será arrancado, apagado ou retirado. O acto particular da mente será eternamente o acto mais liberto da pessoa humana. Sim, pessoa humana, porque pessoas haverão muitas, mas humanas nunca existirão tantas como pessoas. A humanidade é algo raro e hoje, no agora ou até desde sempre, é desmedidamente esquecida.
ohhh Maria, não fazes ideia do quão bem me soube ler o teu comentário agora... Fico feliz por saber que consigo transmitir algo aos leitores, sabes? Ainda por cima sendo o meu blog um espaço arrancado da minha alma. Tão somente um naco de alma. E bem, este teu texto... não podia estar mais de acordo. Desenhas pensamentos como ninguém. E cá eu adoro, adoro sempre o que escreves.
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